Novos tempos, novas perspectivas. É hora de fazer-se novo
O
tempo só se faz novo, se nos dermos a oportunidade de virar a página e fazer
diferente. É preciso avaliar os posicionamentos e ancorar novos conceitos que
acolham novos comportamentos. É fundamental ilustrar a diferença que queremos
perceber ao nosso entorno.
A
mensagem é curta, mas contundente na fala de Edith Pierce: "Nós abriremos
o livro e suas páginas estarão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro
chama-se oportunidade e seu primeiro capítulo é o dia de ano novo".
Muito
se fala de empreendedorismo, inovação, inclusão, sustentabilidade... Mas como
sustentar novas configurações sem jogar fora aquilo que nos prende a velhos
padrões? Como ser novo por fora sem mudar por dentro? É fácil? Não. É possível?
Claro, que sim. E se não tentarmos agora os novos tempos serão apenas uma
"medida do tempo".
E
se quisermos vivenciar um novo tempo é, realmente, necessário falar e fazer de
um novo jeito. Se quisermos mudar o nosso entorno, precisamos ser o primeiro a
dar o exemplo. Quer mudança? Então mude...
Geração
X - Y - Z... De quem é a responsabilidade? De todos, pois estamos
"todos" juntos. Não cabe mais segregar para se liberar do compromisso
de fazer dar certo. Se nesse momento a imagem de alguém lhe vem à mente, é hora
de questionar-se sobre qual a parcela que lhe cabe nessa relação.
Se
nos dizemos éticos precisamos ser, prioritariamente, justos. E onde há dois, um
não pode responder sozinho. Enquanto nos furtarmos de assumir a
responsabilidade pelo que vivemos hoje, não poderemos falar de parceria,
trabalho conjunto e muito menos de construção de alianças.
Enquanto
apontarmos o dedo, ao invés de nos darmos as mãos continuaremos no modo
"solo" e estaremos longe de poder dizer de forma honesta que
"Nesses novos dias, mais alegrias serão de todos é só querer". Para
que nossos sonhos tornem-se verdade é preciso fazer do hoje, um novo futuro. E
o tempo urge...
Quer
uma dica? Pense na sua vida como se fosse um trem. Quais pessoas você gostaria
que saltassem na próxima estação e quais aquelas que você gostaria que ficassem
ao seu lado? Qual o motivo que o leva a querer que essas pessoas saiam da sua
vida?
E,
honestamente, no que depende de você, o que pode ser feito para que você dê o
seu salto de qualidade e consiga conviver com essas pessoas sem necessariamente
ter de expulsá-las do seu entorno? Nesse contexto, quais dos seus traços de
personalidade precisariam ser trabalhados para que você consiga, então,
manter-se ao lado dessas pessoas?
Se
nessa reflexão você se dispuser a fazer a sua parte e conseguir manter ao menos
uma dessas pessoas ao seu lado, por reconhecer que ainda vale à pena tentar
fazer diferente, faça agora o que precisa ser feito. As oportunidades surgem
para aqueles que estão despertos. Amanhã pode ser tarde demais. E nesse caso os
dividendos são seus, acredite.
Em
relação às pessoas as quais você considera melhor mantê-las fora do seu vagão,
se "estar junto" não é mais possível, dê uma saída honrosa para você
e para ela e saia ou a deixe sair pela porta da frente. Afinal, mesmo as
pessoas que nos oferecem desconforto, nos proporcionam, também, grandes
oportunidades de visualizar nossas próprias resistências e obter excelente
aprendizado.
No
trato com o outro o "como" faz toda a diferença e diz muito a seu
respeito. Se nas suas relações pessoais ou profissionais? Independe, pois como
digo no livro "O Líder Integral": O bom ser humano precede o bom
líder.
Waleska Farias
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